Por vezes, tentam te impor vontades. Cabe a você escolher.
Não gosto de impor nada a ninguém. Na verdade, não gosto nem mesmo de fazer sugestões. Prefiro recebê-las, filtrá-las, escolhê-las.
Muitas vezes isso me diferencia dos grupos. Não queira me fazer ir a um restaurante que não gosto somente para ter companhia. Não vou. Prefiro comer sozinha onde a comida me apetece. Não como nada que não me agrade somente para estar
Não dou palpites na vida dos outros. E não aceito na minha. Prefiro sentar em um banco vendo o tempo passar, sentindo o vento, observando as pessoas que passam que ter um bate-papo sem fundamento com um grupo de pessoas. Prefiro sim, os bate-papos amigáveis, entre amigos, ou até mesmo simplesmente colegas, mas não gosto de bobo da corte.
Hoje, sai para almoçar com um grupo. No meio do caminho, o bobo da corte resolveu mudar de lugar. Queria comer em mesas na calçada, com este frio, mas onde ele pode ser visto e apreciado. Fui contra, mas numa boa. Expliquei que em lugar aberto, a comida esfria, etc, etc. Ah, então vamos no “Frango”. Prato feito. E a cada mudança, todos concordavam, sem vontade própria. E já iam para o lado. Ok, vou comer no self-service, vulgo kilão, onde escolho o que quero, e como quente. – Ah, mas assim não dá!
- Dá sim, vocês vão para o “Frango” e eu vou para o “Belo”. E assim fiz. Comi o que quis, sossegada, sem ninguém falando em cima do meu prato, apreciando a vida.