Hoje falei com uma pessoa que não vejo há cinco anos. Cinco anos! Muito tempo. Mas falar com esta pessoa, ouvir sua voz, foi perceber que o tempo não passou, pelo menos no que diz respeito a sentimentos, emoções. Fiquei o resto do dia a sorrir. Sorrir com os olhos. Sorrir com a alma.
Sem mais nem menos cinco anos eram nada. Peguei-me sorrindo às gargalhadas ao telefone. De novo ouvi minha voz. Sim, porque quando falamos o comum, não ouvimos nossa própria voz. Tudo é automático. Desta vez não. Ouvi minha voz, alegre, feliz. Eu me ouvi!!! Então percebi que há cinco anos não sorria, não sorria de verdade, com o coração, com a alma.
Este telefonema me fez um bem enorme.