Meu Diário
11/10/2007 06h56
A vida não é assim


Quem eu posso ser além daquilo que nasci?
Recriar. Associar. Complementar. Tentar melhorar a cada dia, mas para mim mesma.
Olhar-me e sentir que sou o que quis ser. Se não na totalidade, mas pelo menos sem a perda tão comum dos próprios sonhos e da própria essência.

Posso crescer a cada dia, ou simplesmente sentar e ver a vida passar. A vida não é igual nem para mim nem para você. Posso amar ou odiar, apesar de preferir sem questionamentos, sempre amar.

Amar mesmo que não haja retorno. O retorno cabe a mim mesma criá-lo. Não viver de migalhas, mas aproveitar cada uma delas, mesmo que sejam um simples complemento da alimentação principal.

A vida não é igual. Sim, não é, porque se assim o fosse não haveria novidade, nem dor, nem alegria. Seria um simples marasmo.

Sinto saudades de tantas coisas. Algumas vezes a doer o peito, outras tantas a alegrar por te tido tanto a viver. Por ter me arriscado, por ter criado, por ter amado, por ter chorado - enfim, por ser quem sou. E tentar a cada dia, fazer da vida uma grande diferença. Mesmo que a relização não venha, mesmo que fique muito tempo perdida, jogada ao solo, saber que valeu a pena.


Publicado por Fátima Batista em 11/10/2007 às 06h56