Fantasia do Sol
Escrita em 2007 - baseada no que vi.
Entre os diversos aspectos de minha personalidade, esta o mutável – como a água no oceano, como o vento nas folhas das árvores, como a areia do deserto!
Acredito no concreto, palpável, visível e indivisível.
Mas acredito no sonho, na paixão, na amizade, na lealdade e na verdade!
Acredito que pra ser amigo não se precisa cobrar – se doa, recebe-se e guarda no coração.
A sete chaves pra ninguém roubar.
É assim que faço com meus amigos – aqueles, verdadeiros, cúmplices, leais, que deixam saudades quando não estão por perto, e que são presentes como a luz do dia ou o negrume da noite. Presentes como o ar que respiramos, presentes como a água que bebemos.
Verdadeiras pérolas raras que nem a força do mar é capaz de esconder! É assim que vejo a vida! É assim que sou para os meus amigos. Estou sempre virando a Página! Sim, e por que não?
"Eu canto porque o instante existe, e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste, sou poeta!"
C. Meirelles.
Há 31 anos, alguém deixou um pequeno papel com esta poesia em minha mesa. Não sei quem foi ou porque foi. Não reconheço a letra, porém achei tão bela que guardei na carteira. Já mudei de carteira várias vezes, afinal mulheres trocam de carteiras sempre (rs), mas o pequeno papel me acompanha. Está marrom, amassado, a tinta da caneta já meio borrada, mas continua comigo.
Não se pode ter tudo. É uma triste constatação.
Tive momentos em minha vida passada, em que precisava economizar o dinheiro da passagem para o café da manhã, quando estava estudando. Mas era feliz.
Teve momentos quando criança que não podia ter um brinquedo novo. Mas era feliz.
Então, quando uma porta se abriu para mim, entrei e fechei a porta atrás pra não ter chance de ser empurrada para fora. Abri meu caminho. Fiz amigos e inimigos. Criei raízes, criei uma condição de vida. Ganhei as minhas disputas, pessoais, profissionais. Fui empurrada, mas não cai. Sai aos tropeções, mas não cai. Fiz um esforço enorme e continuei a ser o que sou.
Ai você entrou no meu caminho e transformou tudo em flores. Lindas flores. Então eu tinha tudo o que sempre quis, e tinha um desafio. Conquistar você. Mas como conquistar um alguém que você não sabe exatamente do que gosta?
Usei a única arma que tinha - a palavra! Não podia usar minha aparência, porque você não me conhecia. Não podia usar meu dinheiro, porque não tenho dinheiro, e também tenho certeza - você jamais estaria à venda.
Então, me restava a palavra.
Acho que te conquistei, não foi?
Acho que fiz você me amar, não foi?
Esta foi minha maior conquista.
Minha maior Vitória - sem trocadilho.
É isto que você é - uma Vitória!
Mesmo se um dia você for embora, ficará para sempre na minha vida.
Não há mais como tirá-lo daqui.
Então, existem momentos em que você não está por perto, mas mesmo assim sou feliz porque sei que você voltará. Sei que a noite estará aqui, ou amanhã, ou depois. Mas aqui estará, então me coloco a janela e fico a esperar...
Escrita em 2007 - baseada no que vi.
Entre os diversos aspectos de minha personalidade, esta o mutável – como a água no oceano, como o vento nas folhas das árvores, como a areia do deserto!
Acredito no concreto, palpável, visível e indivisível.
Mas acredito no sonho, na paixão, na amizade, na lealdade e na verdade!
Acredito que pra ser amigo não se precisa cobrar – se doa, recebe-se e guarda no coração.
A sete chaves pra ninguém roubar.
É assim que faço com meus amigos – aqueles, verdadeiros, cúmplices, leais, que deixam saudades quando não estão por perto, e que são presentes como a luz do dia ou o negrume da noite. Presentes como o ar que respiramos, presentes como a água que bebemos.
Verdadeiras pérolas raras que nem a força do mar é capaz de esconder! É assim que vejo a vida! É assim que sou para os meus amigos. Estou sempre virando a Página! Sim, e por que não?
"Eu canto porque o instante existe, e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste, sou poeta!"
C. Meirelles.
Há 31 anos, alguém deixou um pequeno papel com esta poesia em minha mesa. Não sei quem foi ou porque foi. Não reconheço a letra, porém achei tão bela que guardei na carteira. Já mudei de carteira várias vezes, afinal mulheres trocam de carteiras sempre (rs), mas o pequeno papel me acompanha. Está marrom, amassado, a tinta da caneta já meio borrada, mas continua comigo.
Não se pode ter tudo. É uma triste constatação.
Tive momentos em minha vida passada, em que precisava economizar o dinheiro da passagem para o café da manhã, quando estava estudando. Mas era feliz.
Teve momentos quando criança que não podia ter um brinquedo novo. Mas era feliz.
Então, quando uma porta se abriu para mim, entrei e fechei a porta atrás pra não ter chance de ser empurrada para fora. Abri meu caminho. Fiz amigos e inimigos. Criei raízes, criei uma condição de vida. Ganhei as minhas disputas, pessoais, profissionais. Fui empurrada, mas não cai. Sai aos tropeções, mas não cai. Fiz um esforço enorme e continuei a ser o que sou.
Ai você entrou no meu caminho e transformou tudo em flores. Lindas flores. Então eu tinha tudo o que sempre quis, e tinha um desafio. Conquistar você. Mas como conquistar um alguém que você não sabe exatamente do que gosta?
Usei a única arma que tinha - a palavra! Não podia usar minha aparência, porque você não me conhecia. Não podia usar meu dinheiro, porque não tenho dinheiro, e também tenho certeza - você jamais estaria à venda.
Então, me restava a palavra.
Acho que te conquistei, não foi?
Acho que fiz você me amar, não foi?
Esta foi minha maior conquista.
Minha maior Vitória - sem trocadilho.
É isto que você é - uma Vitória!
Mesmo se um dia você for embora, ficará para sempre na minha vida.
Não há mais como tirá-lo daqui.
Então, existem momentos em que você não está por perto, mas mesmo assim sou feliz porque sei que você voltará. Sei que a noite estará aqui, ou amanhã, ou depois. Mas aqui estará, então me coloco a janela e fico a esperar...
Fátima Batista
Enviado por Fátima Batista em 23/11/2006
Alterado em 24/08/2020
Alterado em 24/08/2020
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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