A compra
Parei em frente a vitrine. A camisa rosa me olhava. Convidava-me a entrar. Fiquei uns bons cinco minutos assim. Estava gripada, cansada, e com o dedinho do pé esquerdo quebrado. Até então, não sabia que estava quebrado, mas estava. Doía bastante.
Resolvi entrar. Pedi para ver a camisa rosa. Disse o número, ou o que imaginava ser o número correto. Quando o vendedor a trouxe fiz imediatamente uma imagem mental. Linda! Toquei o tecido. Textura macia. Mangas compridas. Botões pregados de maneira caprichosa. Deslizei meus dedos pelo peito da camisa. Sim. Era aquela! Tinha que ser aquela. Fiquei um tempo em silêncio, olhos parados no nada. Fui interrompida pelo vendedor, que àquela hora, já cansado também, estava impaciente para fazer sua venda. Não lhe dei atenção. Sentia a camisa rosa entre os dedos e a imagem na mente. Olhei para os lados e vi outras peças. Camisetas. Malhas de boa qualidade. Fui aos poucos correndo os dedos pela textura das peças sobre o balcão, e separando mentalmente o que ficaria bem. Azuis, verdes, vermelhos, amarelos, etc. Parei sobre uma camiseta azul, de listras fininhas. Novamente a imagem mental e o sorriso. Sim, eu sabia que era perfeita. Separei-a junto com a camisa rosa. Neste momento o vendedor já sorria e estava todo solícito. Afinal, faria uma venda. Continuei o meu processo de escolha...
Mais tarde saí da loja com uma caixa para presentes e uma profunda alegria no coração. Nada mais gostoso do que presentear alguém que se ama. Alegra tua alma. É um simples gesto de doação, de dizer que quer partilhar o que se tem, de dizer que está pensando em alguém. De perpetuar. De fazer lembrar, toda vez que colocar aquela peça de vestuário, que alguém, num gesto de amor, a escolheu para presenteá-lo.
Parei em frente a vitrine. A camisa rosa me olhava. Convidava-me a entrar. Fiquei uns bons cinco minutos assim. Estava gripada, cansada, e com o dedinho do pé esquerdo quebrado. Até então, não sabia que estava quebrado, mas estava. Doía bastante.
Resolvi entrar. Pedi para ver a camisa rosa. Disse o número, ou o que imaginava ser o número correto. Quando o vendedor a trouxe fiz imediatamente uma imagem mental. Linda! Toquei o tecido. Textura macia. Mangas compridas. Botões pregados de maneira caprichosa. Deslizei meus dedos pelo peito da camisa. Sim. Era aquela! Tinha que ser aquela. Fiquei um tempo em silêncio, olhos parados no nada. Fui interrompida pelo vendedor, que àquela hora, já cansado também, estava impaciente para fazer sua venda. Não lhe dei atenção. Sentia a camisa rosa entre os dedos e a imagem na mente. Olhei para os lados e vi outras peças. Camisetas. Malhas de boa qualidade. Fui aos poucos correndo os dedos pela textura das peças sobre o balcão, e separando mentalmente o que ficaria bem. Azuis, verdes, vermelhos, amarelos, etc. Parei sobre uma camiseta azul, de listras fininhas. Novamente a imagem mental e o sorriso. Sim, eu sabia que era perfeita. Separei-a junto com a camisa rosa. Neste momento o vendedor já sorria e estava todo solícito. Afinal, faria uma venda. Continuei o meu processo de escolha...
Mais tarde saí da loja com uma caixa para presentes e uma profunda alegria no coração. Nada mais gostoso do que presentear alguém que se ama. Alegra tua alma. É um simples gesto de doação, de dizer que quer partilhar o que se tem, de dizer que está pensando em alguém. De perpetuar. De fazer lembrar, toda vez que colocar aquela peça de vestuário, que alguém, num gesto de amor, a escolheu para presenteá-lo.
Fátima Batista
Enviado por Fátima Batista em 28/01/2007
Alterado em 01/12/2007
Alterado em 01/12/2007
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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